Já ouviu falar em fome oculta?
É uma carência não explicita não aparente, ela acontece pela falta de algum micronutriente no organismo.
É uma carência não explicita não aparente, ela acontece pela falta de algum micronutriente no organismo.
É uma carência não explicita não aparente, ela acontece pela falta de algum micronutriente (vitaminas e/ou minerais) no organismo. Atualmente é identificado como o problema nutricional mais prevalente do mundo. A fome oculta não provoca sinais de desnutrição, mas em longo prazo favorece o desenvolvimento de diversas doenças: cardiovasculares, obesidade, osteoporose, hipertensão, diabetes e câncer. Ao contrário do que se imagina a fome oculta não atinge somente quem é magro ou está baixo peso, mas qualquer pessoa que apresente uma alimentação inadequada.
A principal causa do aparecimento da fome oculta são os maus hábitos alimentares priorizados pelo consumo excessivo de alimentos industrializados, ricos em açúcar, gorduras hidrogenadas, conservantes, estabilizantes e corantes; deixando de lado as frutas, legumes e verduras, que são principais fontes de vitaminas e minerais. No Brasil e no mundo, os principais micronutrientes com maior carência na população são a vitamina A, vitamina D, ácido fólico (vitamina B9), ferro, iodo e zinco.
A fome oculta é silenciosa e não possui sintomas clínicos evidentes. No entanto, é preciso atenção, já que ela pode causar diversos prejuízos à saúde. O diagnóstico só e feito através de exames de sangue. Destacando que o diagnostico precoce é muito importante para reverter o quadro sem grandes prejuízos a saúde.
Destacamos os principais sintomas da deficiência de alguns micronutrientes, lembrando que a fome oculta pode ocorrer pela deficiência nutricional de um micronutriente ou pela associação de mais vitaminas e minerais.
Vitamina A: queda no sistema imunológico e alterações na visão.
Vitamina D: crescimento infantil, osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes, depressão, prejuízos na absorção do cálcio.
Ácido fólico: dor de cabeça, fadiga, anemia megaloblástica e má formação no tubo neural do feto.
Ferro: prejuízos no crescimento e desenvolvimento das crianças e anemia.
Iodo: problemas na tireoide, como o hipotireoidismo.
Zinco: alterações na tireoide, ressecamento da pele, acne, unhas quebradiças, queda de cabelo, baixa imunidade, diminuição da memória e infertilidade.
Podemos dizer que a fome oculta é democrática, pois não enxerga cor, raça, gênero ou classe social. Não ataca somente pessoas que não têm acesso fácil a alimentos. Também afeta quem teria condições financeiras de se alimentar bem, mas acaba comendo mal por outras razões, como a rotina atribulada ou a aderência a modismos alimentares, como achar que dietas altamente restritivas são sinônimos de saúde. E nem sempre salva a pele de quem é bom de garfo. Afinal, comer muito não significa ser bem nutrido. A síndrome está mais ligada à qualidade da dieta do que às quantidades ingeridas.
A fome oculta também é sorrateira, seus sinais e sintomas só costumam aparecer quando o corpo já está fragilizado. Ela acarretar cansaço, sonolência, dificuldade de concentração, instabilidade de humor e queda de imunidade.
Ela pode ser prevenida. Suplementos vitamínicos podem ser usados para obter resultados em curto prazo. Mas a principal arma contra a fome oculta é a alimentação equilibrada. Evite o consumo de alimentos ricos em calorias vazias, que fornecem baixo valor nutricional, principalmente os alimentos ultra processados. Priorize os alimentos saudáveis, alimentos in natura ou minimamente processados, ricos em diversos nutrientes que contribuem para o bom funcionamento do organismo.
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